Oferta de casas em Portugal desce 6% nos dois anos de pandemia

Nos últimos 12 meses, a oferta disponível desceu 9%. Portalegre, Beja e Évora lideram lista das quedas.

O aumento da venda de casas em 2021, provocou uma descida de 6% no stock do parque habitacional português disponível à venda no último trimestre de 2021, face ao que estava disponível no mesmo período de 2019, segundo um estudo do idealista. De acordo com as contas do portal, só nos últimos 12 meses a oferta disponível desceu 9%.

Esta descida, segundo o mesmo relatório, verificou-se em 10 capitais de distrito nos dois últimos anos. A liderar a lista encontra-se Portalegre (-42%), seguida por Beja (-37%) e Évora (-37%) como as capitais onde stock disponível para comprar casa mais desceu. Seguem-se Faro (-23%), Setúbal (-20%), Santarém (-19%), Coimbra (-19%), Leiria (-18%).

Em Viseu a descida da oferta alcança os 15% e em Bragança os 10%. Já em Lisboa a oferta do parque habitacional para comprar casa manteve-se inalterado nesse mesmo período de tempo. 

Por outro lado, Aveiro, foi a cidade onde mais cresceu a oferta (25%), seguida por Ponta Delgada (21%), Braga (13%), Funchal (12%), Castelo Branco (11%), Porto (10%), Guarda (8%) e Viana da Castelo (3%).

Maiores variações O estudo analisou ainda a variação do stock no último ano, Leiria (-27%) lidera a descida da oferta em Portugal. Seguem-se Coimbra (-26%), Setúbal (-23%), Évora (-22%), Bragança (-18%), Beja e Faro (-17% em ambas as cidades). A descida em 2021 em Lisboa foi de 2% e no Porto de 5%. Por outro lado, a maior subida foi na Guarda (81%), seguida por Castelo Branco (8%) e Funchal (7%),

Em relação aos distritos, a situação foi similar desde o início da pandemia. Leiria (-23%) foi o distrito onde mais se perdeu “stock”, seguido por Faro (-15%), Santarém (-13%) e Évora (-13%). As maiores subidas aconteceram em Braga (25%), Guarda (12%) e Viseu (11%).  

O ranking da descida da oferta durante o último ano, é liderado pelos distritos de Bragança (-20%), Leiria (-17%) e Faro (-16%). Seguem-se Coimbra (-12%), Lisboa (-11%), Santarém (-11%), Setúbal (-10%) e Porto (-8%). Em sentido contrário, o distrito da Guarda viu subir o seu “stock” 35% no último ano. Seguido por Viseu (18%), Portalegre (10%), Viana do Castelo (9%), Castelo Branco (6%) e Braga (2%).