Rui Rio diz que redução do ISP deve “ter em conta o preço médio de 2021”

“É o mínimo que o Governo deve fazer”, afirmou o presidente do PSD, depois de o Governo anunciar a redução do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, para travar a subida dos preços dos combustíveis. 

O presidente do PSD, Rui Rio, considerou, esta sexta-feira, que a redução do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) do gasóleo e da gasolina – medida anunciada esta tarde pelo Governo – deve "ter em conta o preço médio de 2021" e não apenas "a partir do preço atual". 

“A redução do ISP pelo valor do aumento extraordinário da receita de IVA para que eu alertei, não deve ser só a partir do preço atual, tem de ter em conta o preço médio de 2021. É o mínimo que o Governo deve fazer, face à enorme carga fiscal que criou sobre os combustíveis”, disse o líder do PSD na rede social Twitter.

De acordo com o anúncio do Executivo, o ISP vai ser reduzido em 2,4 cêntimos no gasóleo e 1,7 na gasolina, a partir da próxima segunda-feira, anulando assim o acréscimo da receita do IVA com o aumento no mercado internacional do preço dos combustíveis, previsto para a próxima semana.

O valor do ISP vai ser revisto todas as sextas-feiras e será aplicado tendo em conta a variação dos preços de venda ao público dos combustíveis. 

De acordo com as contas do Executivo, na "segunda-feira, ao abastecer 50 litros de combustível um português conta, acumuladamente, com os seguintes apoios do Estado: menos 250 cêntimos pela suspensão da taxa de carbono, menos 175 cêntimos pelo aumento de descida do ISP e menos 2.000 cêntimos pelo subsídio do Autovoucher. Uma poupança total de 24,25 cêntimos", esclareceu António Mendonça Mendes, secretário do Estado dos Assuntos Fiscais. 

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