Papa Francisco. “Compra e fabrico de armas não são a solução”

Francisco admitiu ainda que o “ódio e a ira” qu sentia pela guerra lhe foram tarnsmitidos pelo seu avô italiano, que lutou durante a Primeira Guerra Mundial na Batalha de Piave contra o Império Austro-Húngaro.

O Papa Francisco lembrou esta quarta-feira, durante a audiência geral no Vaticano, as vítimas da invasão russa à Ucrânia e referiu que "a compra e a fabrico de armas não são a solução" para a guerra, sendo necessário "trabalhar pela paz".

"Recordamos as vítimas da guerra, as notícias dos deslocados, das pessoas que fogem, dos mortos, dos feridos e de tantos soldados caídos, de um lado e do outro. São notícias de morte. Pedimos ao Senhor da vida que nos liberte desta morte que é a guerra", disse o chefe máximo da igreja católica, pedindo o fim da guerra na Ucrânia.

O Papa disse ainda que "com a guerra, tudo se perde. Não há vitória numa guerra. Tudo é derrota".

"Que o Senhor envie o seu espírito para nos fazer entender que a guerra é uma derrota para a humanidade e que temos que vencê-la. Para nos libertar dessa necessidade de autodestruição", afirmou.

O Papa Francisco pediu que se orasse pelos governantes "para que entendam que comprar e fabricar armas não é a solução para o problema".

"A solução é trabalharmos juntos pela paz e, como diz a Bíblia, fazer das armas instrumentos para a paz", acrescentou.

Francisco admitiu ainda que o "ódio e a ira" qu sentia pela guerra lhe foram tarnsmitidos pelo seu avô italiano, que lutou durante a Primeira Guerra Mundial na Batalha de Piave contra o Império Austro-Húngaro:

"Foi ele quem me transmitiu essa ira, porque me falou do sofrimento da guerra e isso não se aprende nos livros, mas sim passando dos avós para os netos".