Cerca de 200 alunos manifestam-se em escola de Portalegre devido à falta de condições

O protesto convocado pela Associação de Estudantes daquela escola (AE-ESSL) juntou, durante aproximadamente 10 minutos, duas centenas de alunos que envergavam cartazes onde se podia ler “Condições já!”, “Obras já!” ou “Fim ao frio”.

Cerca de 200 alunos da Escola Secundária de São Lourenço, em Portalegre, concentraram-se na manhã desta quinta-feira nas escadarias da instituição com o objetivo de reinvindicar melhores condições de segurança para a comunidade escolar.

O protesto convocado pela Associação de Estudantes daquela escola (AE-ESSL) juntou, durante aproximadamente 10 minutos, duas centenas de alunos que envergavam cartazes onde se podia ler "Condições já!", "Obras já!" ou "Fim ao frio".

João Vicente Portalete, presidente da associação estudantil, falou através de um megafone aos estudantes da escola, onde existem "portas de emergência estragadas", "casos de humidade e infiltrações", "falta de água quente" nos balneários femininos e os alunos "passam frio".

Além do protesto, a AE-ESSL tinha também marcada uma greve para o dia, mas o Vicente Portalete explicou que parte dos alunos optou por não participar, uma vez que não teria como justificar as faltas. 

Contudo, de acordo com agência Lusa, o aluno afirma que se encontra satisfeito com a adesão ao projeto, do qual fez também parte "uma petição pública que já conta com 900 assinaturas", sendo que a Parque Escolar já se "comprometeu a, até ao final do ano letivo, realizar as obras na escola".

Questionado pelos jornalistas sobre os motivos que levaram a Associação de Estudantes a não desconvocar o protesto, João Vicente Portalete alegou que os alunos, nesta altura, "estão fartos de promessas", uma vez que "há já alguns anos" que reivindicam obras.

Fonte da direção da escola indicou também à mesma agência que têm sido efetuados contactos com a Parque Escolar no sentido da resolução dos problemas, tendo, inclusive, decorrido esta semana uma reunião com várias entidades e que a Parque Escolar se comprometeu com uma "resolução célere" do problema.