Biden garante que a NATO vai “responder” se Rússia utilizar armas químicas ou biológicas

Desde que tomou posse, os Estados Unidos já doaram dois milhões de dólares à Ucrânia. E não fica por aqui: mais um milhão destina-se ao país para ajuda humanitária. 

Biden garante que a NATO vai “responder” se Rússia utilizar armas químicas ou biológicas

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) garantiu esta quinta-feira que caso a Rússia utilize armas químicas ou biológicas, a NATO irá "responder", estando a Organização do Tratado do Atlântico Norte mais "únida do que nunca" — algo que Putin "nunca esperaria", disse Joe Biden, em conferência de imprensa após a cimeira da NATO.

Desde que tomou posse, os Estados Unidos já doaram dois milhões de dólares à Ucrânia. E não fica por aqui: mais um milhão destina-se ao país para ajuda humanitária. 

No que diz respeito ao G20 — as maiores economias do mundo — Jose Biden defende a saída da Rússia. Note-se que caso os 20 países se oponham, o líder norte-americano quer que a Ucrânia possa assistir às reuniões.

As palavras não ficam a meio. O Presidente norte-americano chamou a Vladimir Putin de "bruto" e disse que as sanções impostas à Rússia não o vão "parar".

“A coisa mais importante [das sanções] é mantermo-nos unidos”, frisou. “Se és Putin e pensas que a Europa vai fraquejar num mês, ou em seis semanas, eles podem demorar mais um mês, mas o que é importante é mantermo-nos unidos”, concluiu.
 
Biden deu ainda mais detalhes sobre a conversa que teve com Xi Jinping, homólogo chinês, na passada sexta-feira. “Tive uma conversa muito honesta com ele. Disse-lhe claramente que apoiar a Rússia teria consequências”, frisou o Presidente norte-americano, afirmando que esse “comportamento barbárico” colocaria as relações económicas entre o Ocidente e Pequim “em risco”. “A economia chinesa está mais ligada ao Ocidente do que a da Rússia”, mas esclareceu que não deixou qualquer “ameaça” ao líder chinês. 

Para além disso, e ainda durante a conferência de imprensa, Joe Biden revelou (sem querer) uma possível visita oficial a à Ucrânia, esperando ver a situação dos refugiados que fogem da guerra nas fronteiras. Informação essa que não deveria ter sida revelada. “Não devia dizer isso”, notou. Mas acabou por revelar que irá "ver muitas pessoas".