PT admite abrir apoios a partidos centristas

Se existir uma segunda volta nas eleições presidenciais brasileiras, o PT  irá “dialogar com partidos, mesmo que não estejam neste campo, mais de esquerda, mais progressista, mas que entendam que é tempo de pacificar o país, de apresentar um projeto que diminua a fome, o desemprego, a desigualdade, que respeite o meio ambiente, proteja os…

Roménio Pereira, secretário das Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) brasileiro admitiu na segunda-feira aumentar os apoios a Lula da Silva e aos partidos mais ao centro, caso estes estejam dispostos a combater as principais ameaças que o Brasil enfrenta. 

Assim, se existir uma segunda volta nas eleições presidenciais brasileiras, marcadas para outubro deste ano, o PT irá "dialogar com partidos, mesmo que não estejam neste campo, mais de esquerda, mais progressista, mas que entendam que é tempo de pacificar o país, de apresentar um projeto que diminua a fome, o desemprego, a desigualdade, que respeite o meio ambiente, proteja os indígenas", disse Roménio Pereira, em Lisboa. 

O diplomata, que participou nas comemorações do 25 de abril, na segunda-feira, disse ainda que a eleição será "polarizada" entre Lula da SIlva e Jais Bolsonaro. 

"A candidatura do Lula é progressista, com o apoio do Partido Comunista do Brasil, partido Verde, do Partido Socialista Brasileiro, vamos ter o apoio do partido em que está filiada a Marina Silva e o Randolfe [Rodrigues] – a REDE, vamos estar filiados com um dos principais partidos com uma relação muito forte com os sem-teto (o PSOL), já temos sinalizações de apoio do Solidariedade (centro) e estamos dialogando", considerou.