O 1º de Maio de 2022 em frases, num Portugal em que se “trabalha e empobrece ao mesmo tempo”

Data foi assinalada na rua e nas redes sociais

"Festejamos hoje o Dia do Trabalhador. Porque valorizamos o trabalho e ambicionamos uma sociedade mais justa, vamos adotar a Agenda do Trabalho Digno e prosseguir o objetivo de reforço do peso dos salários no PIB para a média europeia"

António Costa, no Twitter

"Em Portugal existe este fenómeno de trabalhar e empobrecer ao mesmo tempo, não pode ser"

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, saudou o "impressionante 1.º de Maio" em Lisboa

"À boleia da pandemia e das sanções, está em marcha uma operação que visa acentuar a exploração”

Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP, que no final do desfile entre o Martim Moniz e a Alameda defendeu o salário mínimo de 800 euros já em junho, com a aprovação do novo OE

"Celebramos, hoje, 1 de maio, o contributo dos trabalhadores e das suas organizações para a formação da democracia. Os direitos económicos e sociais são parte integrante dos direitos humanos; e a sua realização é um dos pilares do Estado democrático e social do 25 de abril"

Augusto Santos Silva, presidente da AR, no Twitter

"Conheço situações – e eu não concordo com elas porque isso então é um retrocesso – em que há mulheres que negoceiam as licenças de maternidade e, portanto, não as gozam. Ou melhor, gozam, mas depois, na prática, não gozam porque o telemóvel continua a tocar, os e-mails continuam a tocar”

Maria das Neves Jesus, coordenadora da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos na Diocese do Porto, em entrevista à Renascença e agência Ecclesia

"Em Portugal generalizaram-se as horas longas, o trabalho noturno, o trabalho por turnos. Um estudo europeu diz que somos o terceiro pior país europeu na conciliação do trabalho"

Catarina Martins, coordenadora do BE, criticou em Lisboa a dualidade de salários entre administradores e trabalhadores e considerou essencial subir salários e controlar os preços da energia

"Precisamos recuperar a geração de empregos e os direitos dos trabalhadores, cuidar dos problemas reais do país. Nos vemos lá"

Lula da Silva, ao anunciar a participação num evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo