Polémico caso da Câmara de Setúbal enviado à Inspeção das Finanças

Foi a autarquia setubalense, presidida por André Martins (CDU), refere ainda o ministério, que “face às suspeitas de que é alvo quanto ao atendimento a refugiados ucranianos, tomou a iniciativa de solicitar às autoridades competentes uma investigação aos seus próprios serviços”.

O ministério da Coesão Territorial informou esta segunda-feira que o caso da polémica receção de refugiados ucranianos por alegados russos pró-Putin, na Câmara de Setúbal, foi enviado para a Inspeção Geral das Finanças. 

"(…) Enquanto tutela da legalidade da atuação do poder local, o Ministério da Coesão Territorial remeteu o caso para a Inspeção Geral das Finanças, entidade competente para a realização de inquéritos e sindicâncias", diz o ministério liderado por Ana Abrunhosa, em comunicado, dizendo ainda estar "a recolher informação adicional para posterior apreciação" sobre o assunto, tendo em conta as "denúncias sobre eventuais irregularidades".

Foi a autarquia setubalense, presidida por André Martins (CDU), refere ainda o ministério, que "face às suspeitas de que é alvo quanto ao atendimento a refugiados ucranianos, tomou a iniciativa de solicitar às autoridades competentes uma investigação aos seus próprios serviços".

"Os municípios portugueses têm sido extraordinários parceiros do Governo no que toca à receção, acomodação e criação de respostas para refugiados sírios, afegãos e, mais recentemente, ucranianos, permitindo-lhes soluções de vida em Portugal, com segurança e dignidade", pode ler-se. 

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