Associação Nacional das Farmácias disponível para voltar a realizar testes gratuitos à covid-19

Esta segunda-feira, as farmácias registaram um pico de procura de testes ao vírus, nesta que será a sexta vaga no país.

Associação Nacional das Farmácias disponível para voltar a realizar testes gratuitos à covid-19

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) deu luz verde para voltar a realizar testes à covid-19 gratuitos à população. Esta segunda-feira, as farmácias registaram um pico de procura de testes ao vírus, nesta que será a sexta vaga no país.

Segundo a responsável da ANF, Ema Paulino, indicou à agência Lusa, depois do fim da comparticipação, logo na primeira semana, houve uma “diminuição de 60% do número de testes efetuados nas farmácias”. Estes estabelecimentos passaram de uma média de 25 mil ou 30 mil testes “dependente do dia da semana” para “nove mil testes diários em média na primeira semana de maio”.

Agora, com o aumento de casos de infeção gerou-se um “pico de testes realizados na segunda-feira que chegou aos 15 mil”, apontou Ema Paulino, ao referir que o serviço de testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional “tem sido agora procurado maioritariamente por pessoas que apresentam sintomas de covid-19.”

A farmacêutica ainda confirmou que a ANF já se mostrou disponível para voltar a fazer testes gratuitos à população, seja através do regresso da modalidade de comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde, ou através do sistema em vigor de prescrição pela linha SNS 24.

No entanto, Ema Paulino adiantou que a associação ainda não recebeu a “resposta final se será uma solução a avançar ou não”.

Os testes de despiste da covid-19 deixaram de ser gratuitos nas farmácias e nos laboratórios a partir deste mês, confirmou o Ministério da Saúde no final de abril, justificando esta decisão com a “evolução positiva da situação epidemiológica de covid-19 em Portugal e a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde”.

Foram realizados, ao abrigo deste regime excecional, cerca de 8,1 milhões de testes, o que resulta numa comparticipação de mais de 118 milhões de euros, de acordo com os dados do Ministério recolhido pela Lusa.

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