Mota Pinto defende que PSD deve manter liberdade de voto sobre eutanásia

A Assembleia da República vai debater no dia 9 de junho os novos projetos de lei sobre a morte medicamente assistida.

O líder parlamentar do PSD defendeu que o partido deve manter a liberdade de voto na bancada quanto aos diplomas que pretendem despenalizar a eutanásia.

No final da reunião do grupo parlamentar, Paulo Mota Pinto adiantou que o tema não foi debatido, depois de a conferência de líderes ter fixado na quarta-feira que a Assembleia da República vai debater dia 9 de junho os novos projetos de lei sobre a morte medicamente assistida, na sequência de um agendamento potestativo do PS.

"Em matérias que envolvem questões de consciência, em que estão em causa opções fundamentais sobre a vida e a morte, o PSD com certeza manterá a sua posição tradicional de dar liberdade de voto. Pelo menos, é isso que como líder parlamentar defenderei e proporei", garantiu.

O projeto de lei do PS, apresentado no início do mês, propõe a despenalização da morte medicamente assistida em situações de "lesão definitiva de gravidade extrema" e "doença grave e incurável", deixando cair a exigência de "doença fatal".