Meritocracias

Einstein, dado como exemplo universal de muita inteligência, tinha fama de ser mau aluno; e o inventor e empreendedor norte-americano Thomas Edison, teve um professor que enviou uma carta à mãe, aconselhando-a a tirá-lo da escola, porque também acharia que ele ali não dava de si.

A moda da meritocracia, que anda por aí agora, tem que se lhe diga.

O filósofo e professor Michael J. Sandel (de Harvard), acaba de lançar um livro contra a meritocracia. De facto, nem sempre o que parece é.

E entre os exemplos mais oportunos que dá, nem sequer chega aos 2 mais conhecidos: Einstein, dado como exemplo universal de muita inteligência, tinha fama de ser mau aluno; e o inventor e empreendedor norte-americano Thomas Edison, teve um professor que enviou uma carta à mãe, aconselhando-a a tirá-lo da escola, porque também acharia que ele ali não dava de si. E, no entanto…

A verdade é que também me parece que a actual moda da meritocracia só pode ser prejudicial. Por exemplo, os melhores médicos não serão seguramente todos os que conseguem melhores médias nas notas liceais. E assim sucessivamente, nas diversas profissões. Malditos concursos tão de moda. Nós é que ficamos a perder. E também não há outra maneira relativamente objectiva de medir a tal maldita meritocracia.