Líderes parlamentares marcam debate de urgência sobre serviços de ginecologia e obstetrícia para esta sexta-feira

O debate foi pedido pelo Chega. 

Líderes parlamentares marcam debate de urgência sobre serviços de ginecologia e obstetrícia para esta sexta-feira

Foi marcado para o plenário de sexta-feira um debate de urgência, pedido pelo Chega, sobre a atual situação dos serviços de ginecologia e obstetrícia, confirmou, esta quarta-feira, a conferência de líderes parlamentares.

Na mesma reunião, também foi marcado um agendamento potestativo – obrigatório – da Iniciativa Liberal com o tema “SOS SNS”, para 30 de junho, e um projeto-lei do PCP, para 7 de julho, que tem como objetivo alargar os incentivos para a fixação de profissionais de saúde.

O Chega anunciou no passado sábado que tinha pedido ao presidente da Assembleia da República a marcação de um debate de urgência sobre a situação dos serviços de ginecologia e obstetrícia, que considera ser de “caos instalado”.

“Independentemente dos debates de urgência, este agendamento que a IL propôs vai permitir que se possa fazer um verdadeiro diagnóstico e que todos os partidos possam apresentar soluções”, assinalou o presidente da bancada parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva, que confirmou o agendamento no final da conferência de líderes.

Segundo o líder parlamentar, a IL vai apresentar nesse debate cinco iniciativas legislativas que espelham aquilo que querem que seja “o Sistema Nacional de Saúde”, dando espaço para que outras bancadas possam apresentar “as suas visões”. “O que queremos é que seja possível salvar o SNS”, vincou.

Já o PCP agendou para 7 de julho um projeto-lei que pretende alargar os incentivos para assegurar a fixação de profissionais de saúde nas áreas geográficas mais carenciadas.

“A proposta do PCP aponta para a majoração da remuneração, da contagem tempo de serviço, dos efeitos no acesso à aposentação e cria um novo apoio de garantia de acesso à habitação”, esclareceu o deputado comunista Bruno Dias, ao defender que o diploma traz “uma solução para fazer face a problemas graves que o país tem vindo a atravessar”.

Com a marcação do debate de urgência pedido pelo Chega – em que o Governo tem de estar obrigatoriamente representado por um membro -, o plenário arrancará, esta sexta-feira às 9:30, meia hora mais cedo do que a hora habitual.

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