Urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo encerradas na noite de quinta-feira

Recorde-se que a urgência deste hospital já esteve encerrada entre as 20h00 de segunda-feira e as 8h00 de terça-feira.

As urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo (CHBM) vão estar mais uma vez encerradas. A partir das 21h00 de quinta-feira até às 9h00 de sexta-feira, as grávidas têm de se dirigir a outras unidades hospitalares.

"Informa-se, que as urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar Barreiro Montijo [CHBM] vão estar encerradas entre as 21.00 de amanhã [quinta-feira], 16 de junho, e as 9.00 de sexta-feira, 17 de junho", confirma a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) num comunicado divulgado esta quarta-feira.

A ARSLVT indica que as grávidas "devem dirigir-se/serão encaminhadas para outras unidades da rede", nomeadamente para o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) e para o Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, assim como para as maternidades da cidade de Lisboa que, no referido período, estarão a funcionar com normalidade.

Recorde-se que a urgência de Ginecologia e Obstetrícia do hospital do Barreiro-Montijo já esteve encerrada entre as 20h00 de segunda-feira e as 8h00 de terça-feira.

De acordo com a mesma nota, a adminstração regional fez questão de confirmar que hoje funcionaram “todos os serviços de Ginecologia/Obstetrícia da região [de Lisboa] que possuem essa valência".

Ainda assim, a ARSLVT ressalva que, nos próximos dias, "poderão existir limitações em alguns hospitais, com desvios da urgência externa de Obstetrícia/Ginecologia para outras unidades da região, que assegurarão a resposta do SNS [Serviço Nacional de Saúde] e o seu funcionamento em rede".

Os hospitais da região e o CODU/INEM "mantêm estreita articulação para garantir o normal funcionamento" das urgências das maternidades e "em segurança", garante a ARSLVT.

"Caso haja necessidade de encaminhar utentes, as equipas hospitalares articulam com o CODU/INEM, no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta", esclarece na nota.

Mais uma vez, o organismo agradece "aos profissionais de saúde que vão assegurar a prestação de cuidados pelo esforço adicional" e apela "à compreensão dos utentes, lamentando, desde já, o constrangimento que, apesar de todos os meios disponibilizados, não foi possível ultrapassar".

Para fazer face aos sucedidos encerramentos das urgências de ginecologia e obstetrícia um pouco por todo o país, devido à incapacidade de assegurar escalas, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou, na segunda-feira, um "plano de contingência" para resolver o problema até setembro.

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