Um novo ciclo

O projeto que nasceu com o SOL entra agora num novo ciclo. Com novos acionistas.

Contra ventos e marés, o semanário SOL/Nascer do SOL e o jornal i resistiram nestes últimos sete anos apenas com um acionista de referência, signatário destas linhas e diretor dos jornais, sem mecenas nem um único apoio do Estado. Nem mesmo durante a pandemia.

Porém, resistimos!

Ao longo dos últimos sete anos, dezenas de jovens e menos jovens que passaram por esta casa foram convidados a integrar outros projetos de comunicação social e estão hoje já em lugares de chefia ou com responsabilidades acrescidas no jornalismo nacional ou no mundo da comunicação política, social, empresarial, sindical.

O objetivo de fazer destes jornais, diário e semanário, uma verdadeira escola para o jornalismo português foi plenamente conseguido, sendo que, sempre, todos os estágios foram remunerados (com uma base salarial correspondente ao salário mínimo nacional) e, infelizmente, também aqui não beneficiámos sequer do apoio do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP). Nem tão pouco contámos com apoio do Estado na contratação de desempregados de longa duração.

Todos os estagiários que concluíram os seus estágios e contratos a termo com avaliação positiva foram integrados nos quadros da empresa. Foram raros os casos que não viram os seus contratos renovados – por terem tido avaliação negativa – ou que só não o foram por terem optado por outros desafios profissionais.

A Newsplex – que não tem na sua história um único contencioso laboral – nunca recorreu ao layoff nem despediu nenhum trabalhador, nem mesmo no longo período de pandemia.

Com a venda de jornais impressos e a publicidade angariada nas suas várias plataformas, além de um conjunto de parcerias vitais para a sobrevivência do projeto – e, por isso, uma gestão necessariamente espartana e sem devaneios, a Newsplex concluiu o difícil ano de 2021 com um resultado positivo.

E o Nascer do SOL e o i consolidaram-se como jornais isentos e noticiosos, marcadamente diferentes dos restantes meios de comunicação social, não apenas pela  capacidade de dar informação nova (notícias exclusivas) mas também pela sua invulgar característica de marcar a agenda mediática e lançar novos temas e novas tendências, recusando qualquer seguidismo ou submissão ao pensamento único e politicamente correto.

Graças a uma equipa extraordinária – e aos conselhos sempre sábios do meu Mestre e Amigo José António Saraiva –, prosseguimos sempre os nossos objetivos.

Com muita dedicação, empenho, solidariedade, profissionalismo e diversão. Foi essa a chave do sucesso. Bem como a liberdade, a isenção, o espírito crítico e de escrutínio, o pluralismo, o inconformismo.

Tudo não teria sido possível sem os Leitores de sempre, nem sem os nossos Parceiros, quer fornecedores quer investidores em publicidade ou comunicação institucional.

A todos, um justo e devido obrigado!

Porque há lá melhor sensação do que, enfrentada a tormenta e chegados a bom porto, ver desembarcar sãos e salvos quem connosco remou sempre para o mesmo lado e voltar para casa sabendo que a missão foi cumprida e que amanhã o sol voltará a nascer no horizonte.

E reganhar alento para novos desafios, novos sonhos, novas lutas, agora ao lado do Pedro Vargas David e do Luís Santos, detentores da Alpac Capital que me sucedem na propriedade do Nascer do SOL e do i.

Naturalmente, novos Acionistas significa um novo ciclo e uma aposta renovada num projeto que continuará a contar com total empenho de todos quantos têm contribuído para fazer do Nascer do SOL e do i meios diferenciados e liderantes na informação e no entretenimento.

Mas se a entrada de novos Acionistas pressupõe um novo ciclo, também é verdade que a renovação da confiança nesta Direção, que tenho a subida honra de liderar, é garante de continuidade de um projeto que há muito consolidou o seu espaço e o seu público no mundo dos media, e que agora fica mais forte.

É um novo investimento num projeto ganhador e com ambição de liderança.

Contem connosco.

Contamos consigo!