Cerca de 200 operacionais fazem frente a fogo próximo de povoação em Mangualde

“Estamos com duas frentes ativas. Uma delas é que nos causa maior preocupação, porque está próxima da população da povoação de Vila Mendo de Tavares”, disse Marco Almeida, presidente da Câmara Municipal de Mangualde, no distrito de Viseu, em declarações à agência lusa. 

Um incêndio florestal, próximo da povoação de Vila Mendo de Tavares, freguesia de Abrunhosa-a-Velha, está a ser combatido, esta quarta-feira, por cerca de 200 operacionais e cinco meios aéreos.

“Estamos com duas frentes ativas. Uma delas é que nos causa maior preocupação, porque está próxima da população da povoação de Vila Mendo de Tavares”, disse Marco Almeida, presidente da Câmara Municipal de Mangualde, no distrito de Viseu, em declarações à agência lusa. O autarca afirmou ainda que, pouco antes das 14h30, o incêndio estava a ser combatido por “cerca de 200 operacionais no terreno, cinco meios aéreos e mais de 40 viaturas”.

No terreno estão também "unidades locais de proteção civil, serviços municipalizados e também o gabinete da ação social junto das populações, no sentido de dar as devidas respostas", explicou. "Estamos a fazer o que melhor sabemos, num território que é tipicamente florestal e de pinhal, em que as temperaturas estão muito altas e a humidade é muito baixa e os ventos não são constantes e que nos trazem grande dificuldade."

Ainda "não é possível fazer uma avaliação" do incêndio, disse Marco Almeida, uma vez que "o grande e maior problema que se coloca neste momento é o vento, porque muda repentinamente" de direção, afirmou. Mas as dificuldades não começaram agora à tarde. "Já vivemos vários momentos desde o início da noite, que foi acharmos que a situação estava controlada e repentinamente isto muda, e não tem só a ver com a temperatura, mas sim com os ventos e as suas mudanças repentinas que fazem com que a situação se descontrole a cada minuto."

A segunda frente ativa encontra-se numa "zona de pinhal, na floresta, em direção à serra", informou o autarca. A proteção civil, porém, não "coloca populações em risco e tem já no terreno os sapadores do ICNF" (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas).