Ministra da Presidência diz que este é momento para Portugal estar em “alerta máximo e de responsabilidade”

“O passo dos apoios segue depois. Este não é o tempo de avaliar danos”, frisou Mariana Vieira da Silva, que reiterou a mensagem do Governo sobre como os cidadãos devem atuar nestes dias de calor extremo e propício a gerar incêndios graves como tem acontecido nesta semana. 

Ministra da Presidência diz que este é momento para Portugal estar em “alerta máximo e de responsabilidade”

A ministra da Presidência frisou, esta quinta-feira, que este é momento para Portugal estar em “alerta máximo e de responsabilidade” para ajudar no combate aos incêndios florestais que tem devastado o país ao longo desta semana, deixando a avaliação dos danos causados para mais tarde.

"Portugal vive hoje um momento de grande perturbação nas condições climatéricas em que a prioridade máxima de todos deve ser contribuir no sentido de que o combate aos incêndios possa ocorrer da melhor maneira", sublinhou Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após Conselho de Ministros.

A governante aproveitou o momento perante os jornalistas para reforçar a mensagem, já emitida por vários elementos do Governo, a alertar os cidadãos para evitar atividades de risco, "respeitando a autoridade, as suas orientações. e ouvindo sempre aqueles que no terreno estão a fazer este combate".

"O passo dos apoios segue depois. Este não é o tempo de avaliar danos. Agora é o momento de alerta máxima e de responsabilidade de todos no sentido de contribuírem para este combate", observou a ministra da Presidência, que fez questão de notar que ainda há muitos locais que “correm risco de reacendimento”.

Portugal continental está sob situação de contingência até domingo devido às condições meteorológicas, com temperaturas que poderão chegar aos 45º em algumas zonas do país, e ao risco extremo de incêndio.

Todos os distritos do continental estão em aviso vermelho – o mais grave – devido ao tempo quente, havendo mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera.