Dificuldades das freguesias no acesso a fundos da UE, alerta ministra

Segundo Ana Abrunhosa, terá de haver “articulação entre as freguesias e os municípios e as Comunidades Intermunicipais”, para que não se verifique “sobreposição de apoios”.

A ministra da Coesão Territorial disse que “não vai ser um processo fácil” o acesso das freguesias a fundos da União Europeia, no próximo quadro comunitário Portugal 2030.

Segundo Ana Abrunhosa, terá de haver “articulação entre as freguesias e os municípios e as Comunidades Intermunicipais”, para que não se verifique “sobreposição de apoios”.

A governante exemplificou com Espaços Cidadão em todas as freguesias, numa tentativa de "aumentar essa malha", uma vez que "é uma resposta de proximidade" num mundo cada vez mais digital.

"Também em pequenas obras de requalificação de equipamentos desportivos das coletividades. Nós sabemos a importância das coletividades. Estamos a falar de projetos de pequenos valores que têm vindo muitas vezes a ser feitos até com o Orçamento de Estado", acrescentou.

Ana Abrunhosa sublinhou que "os recursos são limitados" e há que "dar prioridade às necessidades".

"Temos que articular no território estas intervenções, mas estamos absolutamente comprometidos neste caminho com as freguesias, com prioridades claras. Estamos a falar de pequenas intervenções que têm tido um grande impacto nos territórios", acrescentou.