DGS confirma mais de mil mortes causadas pelo calor extremo

Entre os dias 07 e 18 de julho, Portugal verificou um excesso de mortalidade associado às temperaturas elevadas. 

Mais de mil pessoas morreram em Portugal entre 07 e 18 julho, devido às altas temperaturas que se verificaram nesse período, anunciou, esta terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS).

"Entre os dias 07 e 18 de julho de 2022, inclusive, observou-se excesso de mortalidade em Portugal (continente e ilhas), correspondendo a um total de 1.063 óbitos", observou a autoridade de saúde em comunicado, notando, porém, que estes valores são provisórios e serão atualizados.

"As temperaturas do ar extremas, como as que se têm verificado nos últimos dias (máximas e mínimas), têm um potencial impacte conhecido na saúde, como consequência de desidratação ou de descompensação de doenças crónicas, entre outros fatores", esclareceu a DGS, ao indicar que as elevadas temperaturas do ar podem associar-se, por norma, a períodos de mortalidade mais elevada do que o esperado para a altura do ano.

Desde 06 de julho que Portugal continental regista valores muito elevados de temperatura do ar, tendo sido emitido um aviso vermelho de tempo quente, o mais elevado na escala, para a maioria dos distritos no continente.

No entanto, este alerta já não se encontra em vigor, uma vez que, de acordo com os dados atuais sobre as previsões meteorológicas, haverá uma descida de temperatura, nomeadamente na temperatura máxima, adiantou a DGS.

A DGS recordou também que desde 06 de julho que se registam valores muito elevados de temperatura do ar, tendo sido emitido um aviso vermelho de tempo quente, o mais elevado na escala, para a maioria dos distritos em Portugal continental.