Governo adjudica construção do novo hospital em Lisboa

Chamar-se-á Hospital de Lisboa Oriental e ficará em Marvila.  

Governo adjudica construção do novo hospital em Lisboa

O Governo assinou um despacho a adjudicar a construção do novo hospital, que será construído em regime de Parceria Público-Privada (PPP). Chamar-se-á Hospital de Lisboa Oriental (HLO) e ficará em Marvila.  

O despacho foi assinado pela ministra da Saúde e pelo Secretário de Estado do Tesouro e determina a “adjudicação da proposta apresentada pelo Agrupamento de Concorrente constituído pelas empresas Hygeia – Edifícios Hospitalares, SGPS, S.A.; InfraRed Infrastructure V Investments Limited; Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A.; Mota-Engil Europa, S.A; e Manvia– Manutenção e Exploração de Instalações de Construção, S.A..”, lê-se no comunicado do Ministério de Saúde, ao qual o Nascer do Sol teve acesso.

O HLO ocupará uma “área total de 180 mil metros quadrados” em Marvila e irá contribuir para assegurar “a maior parte da atividade do atual Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), que é constituído por seis unidades hospitalares dispersas fisicamente no centro da cidade de Lisboa: Hospital S. José, Hospital de Sta. Marta, Hospital de Sto. António dos Capuchos, Hospital D. Estefânia, Maternidade Dr. Alfredo da Costa e Hospital Curry Cabral”, adianta o ministério.

Terá à disposição 875 camas e também todas as especialidades que existem atualmente no CHULC, porém serão adicionadas as especialidades “de Reumatologia, Medicina Nuclear e de Radioncologia, estando prevista uma ligação reforçada à Faculdade com forte componente de ensino e investigação”, sublinha o ministério tutelado por Marta Temido.

Para o Governo, a reorganização da oferta hospitalar na região de Lisboa e Vale do Tejo vai promover “um melhor acesso de cuidados de saúde de qualidade a uma parte significativa da população da cidade de Lisboa, em primeira linha, da Região de Lisboa e Vale do Tejo em segunda linha”. No entanto, também irá contribuir para a “diminuição das desigualdades no acesso a cuidados de saúde diferenciados e de qualidade” para as populações do Alentejo e Algarve.

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