Mais de doze escolas alvo de ameaças de bomba na Nova Zelândia

A polícia neozelandesa já afastou o risco de segurança, no entanto ainda está a investigar as ameaças que poderão ser feitas a outras escolas através de “um ‘ciberbot’ do estrangeiro”. 

Mais de uma dúzia de escolas neozelandesas foram, esta quinta-feira, alvo de ameaças de bomba, que contribuíram para o encerramento e evacuação da maioria das instalações. As autoridades suspeitam que o ataque foi orquestrado através da internet no estrangeiro.

O Ministério da Educação acredita que terá sido alvo de "um 'ciberbot' do estrangeiro", disse a presidente da Federação Neozelandesa de Diretores Escolares, Cherie Taylor-Patel, à rádio da Nova Zelândia RNZ.

A onda de ameaças começou um dia depois de se terem verificados várias chamadas falas na quarta-feira efetuadas em quatro escolas nas localidades de Waikato, Tamisa e Gibsoner, no norte do país.

A polícia neozelandesa já afastou o risco de segurança, no entanto ainda está a investigar as ameaças que poderão ser feitas a outras escolas. Até ao momento, não foram encontrados engenhos explosivos nas escolas visadas.

Embora as ameaças tenham surgido na internet, dois jovens foram interrogados sobre a ameaça contra o colégio Marlborough Girls.

Sublinhe-se que este não é o primeiro ataque de ameaça de bomba ao ensino neozelandês. Aconteceu um caso semelhante em 2016 nas escolas da Nova Zelândia e da Austrália.

Em 2018, um israelo-americano foi condenado a 10 anos de prisão por um tribunal israelita por emitir cerca de dois mil falsos alarmes na América do Norte, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Noruega e Dinamarca.