Estados Unidos saúdam cessar-fogo na Faixa de Gaza

O exército de Israel lançou, na sexta-feira, uma operação militar, anunciada como um “ataque preventivo” contra a Jihad Islâmica. Todos os seus principais líder militares em Gaza, Tayssir Al-Jabari e Khaled Mansour, foram mortos.

Os Estados Unidos da América saudaram esta segunda-feira o acordo de cessar-fogo alcançado na Faixa de Gaza com Israel.

“O acordo trará uma pausa bem-vinda aos civis israelitas e palestinianos e permitirá o muito necessário abastecimento de combustíveis e outros bens à Faixa de Gaza”, informou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado. "Expressamos as nossas condolências às famílias dos civis que perderam a vida ou ficaram feridos."

O exército de Israel lançou, na sexta-feira, uma operação militar, anunciada como um "ataque preventivo" contra a Jihad Islâmica. Todos os seus principais líder militares em Gaza, Tayssir Al-Jabari e Khaled Mansour, foram mortos. Foi a detenção a 01 de agosto de Bassem Saadi, um líder do grupo extremista palestiniano Jihad Islâmica na Cisjordânia,  levou ao atual surto de violência.

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As mortes dos líderes militares foram confirmadas pela Jihad Islâmica, organização considerada "terrorista" por Israel, pelos EUA e pela União Europeia. A operação em Gaza irá continuar "enquanto fosse necessário", disse o primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, classificando o ataque que matou Khaled Mansour, no sábado, como um "resultado extraordinário".

As autoridades israelitas justificaram a operação com o receio de represálias por parte da Jihad Islâmica após a detenção de Bassem al-Saadi, a 1 de agosto, na Cisjordânia.

Note-se que, na Faixa de Gaza, 17 palestinianos, incluindo nove crianças, foram mortos em resultado de rusgas do exército israelita em Jabalia, na cidade de Gaza e em Rafah, de acordo com o movimento armado palestiniano Hamas.