A economia grega já saiu da situação de vigilância reforçada imposta pela Comissão Europeia, após ter pedido ajuda financeira há 12 anos, num dia que o Governo considerou histórico para o povo grego.
“Um novo horizonte claro de crescimento, unidade e prosperidade está a emergir para todos”, disse o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.
A decisão da Comissão Europeia de não renovar o regime de vigilância reforçada à Grécia foi comunicada oficialmente ao Governo de Atenas em 02 de agosto.
"Como resultado dos esforços da Grécia, a resistência da economia grega melhorou substancialmente e os riscos de efeitos colaterais na economia da zona euro diminuíram significativamente", justificou a comissão na altura.
A Grécia solicitou a intervenção da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2010, face à falência das suas finanças públicas.
Desde então, beneficiou de três planos de assistência financeira de 289.000 milhões de euros.