Aberto inquérito sobre caso da grávida do Seixal que foi transportada para Caldas da Rainha

O caso aconteceu na segunda-feira quando uma mulher de 26 anos, residente na Amora, concelho do Seixal, chamou o INEM devido a fortes dores abdominais. Sem haver disponibilidade nos hospitais dos distritos de Setúbal e Lisboa, a grávida foi levada para o Hospital de Santarém e ainda precisou de ser transferida para Caldas da Rainha, também…

Foi aberto um inquérito pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) com o objetivo de apurar as circunstâncias do atendimento a uma grávida do Seixal que foi transportada para o Hospital das Caldas da Rainha.

A autoridade em resposta à agência Lusa confirmou que "abriu um processo de inquérito para apuramento das circunstâncias em que decorreu o atendimento de uma grávida residente no concelho do Seixal que foi transportada para o Hospital Distrital de Santarém e posteriormente transferida para a unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO)".

A ARSLTV ainda disse que só falará sobre a situação após a conclusão do processo.

Segundo avançou o Correio da Manhã, o caso aconteceu na segunda-feira quando uma mulher de 26 anos, residente na Amora, concelho do Seixal, chamou o INEM devido a fortes dores abdominais.

O socorro foi imediato, no entanto todos os hospitais dos distritos de Setúbal e Lisboa estavam indisponíveis para atender a mulher devido à falta de médicos. Desta forma, a grávida foi transportada de madrugada para o Hospital de Santarém, que fica a mais de 100 quilómetros de casa.

Ainda assim, a mulher precisou de sair desta unidade hospitalar porque iria deixar de ter anestesista a partir das 08h, conforme a versão do marido da grávida dita ao órgão de comunicação supramencionado.

A mulher foi transferida para o Hospital das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, onde a criança acabou por nascer na terça-feira. A menina está bem de saúde.