Chega. “Demissão é o símbolo do fracasso desta maioria absoluta”

“Só o Chega entendeu que este dia ia chegar e os outros entenderam que não o deviam fazer. Ao contrário do que disse o Governo, ao longo das últimas semanas a situação não melhorou, agravou-se”, frisou o líder do partido de extrema-direita.

André Ventura, líder do Chega, considerou que a demissão da ministra da Saúde era uma "situação evitável, não fosse a degradação da saúde e da situação política da ministra".  

"Só o Chega entendeu que este dia ia chegar e os outros entenderam que não o deviam fazer. Ao contrário do que disse o Governo, ao longo das últimas semanas a situação não melhorou, agravou-se", frisou o líder do partido de extrema-direita.

André Ventura lamentou que ninguém tivesse ouvido os apelos do partido para o estado de degradação que a saúde continuava a padecer. 

"Foi preciso morrer um bebé e agora uma mulher grávida para que Marta Temido e António Costa percebessem que a ministra já não tinha condições de continuar", sublinha acrescentando que é "muito triste e desapontante" a situação a que se chegou. 

O líder afirma que esta "demissão é o símbolo do fracasso e do desastre desta maioria absoluta porque a teimosia do primeiro-ministro em manter contra todas as circunstâncias a ministra da saúde e manter a linha que tinha sido definida (…) como insistiu em Medina, como insistiu em manter o ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos". 

Ventura acusa ainda Costa de "teimosia política" que se viu "esta noite", numa madrugada de agosto "a ver se a coisa fica meio escondida", naquela que "chegou a ser apontada como a sucessora do primeiro-ministro".