António Costa salienta coerência de Marcelo ao aprovar medidas de apoio

Primeiro-ministro apresentou esta segunda-feira as medidas em conferência de imprensa. 

António Costa sublinhou esta segunda-feira o sentido de urgência e a coerência do Presidente da República na sequência de este ter procedido à promulgação das medidas de apoios sociais após o Governo as ter aprovado em Conselho de Ministros extraordinário. 

O Primeiro-Ministro manifestou a sua posição depois de ter sido confrontado com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter promulgado rapidamente as oito medidas de apoios sociais, no valor de 2.400 milhões de euros, para combater a inflação. António Costa apresentou pelas 20h00 de hoje estas medidas.

"O senhor Presidente da República entendeu que as medidas eram urgentes e maior urgência não podia ter havido. Ainda há pouco fui apresentar as medidas ao senhor Presidente da República. O decreto [do Governo] está na Presidência [da República] e foi agora promulgado", disse António Costa, que considerou ainda que a promulgação das medidas aprovadas pelo Governo seignificava "coerência".

"Perguntaram-me qual a avaliação que o Presidente da República iria fazer sobre estas medidas do Governo. Ora, se fizesse uma avaliação negativa teria vetado o diploma", concluiu o Primeiro-Ministro.