“Contas certas não é um fetiche, nem uma medalha”

Pressão da inflação é menos temporária do que se esperava, alerta ministro.

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O ministro das Finanças garante que este pacote de medidas que foi agora anunciado só é possível pelas contas certas. “Contas certas não é um fetiche, nem uma medalha”, defendeu Fernando Medina, garantindo que é por isso que manter as metas orçamentais inicialmente previstas. 

“Estamos perante um programa que exemplifica bem da importância de ter contas certas”, dando como exemplo, a abrangência das medidas, afirmando que neste momento foi preciso apoiar a classe média, além das famílias mais carenciadas. 

Quanto à previsão de inflação, o ministro Medina diz que essa pressão “é menos temporária” do que se esperava em janeiro. “A inflação não vai regressar aos 2% com a rapidez que gostaríamos e teremos efeitos ao longo dos próximos anos, mas é difícil antecipar movimentos”.

Mas admite que que "teremos efeitos ao longo do próximo ano", lembrando que é difícil antecipar porque "não controlamos a guerra, não antecipamos o desfecho, não controlamos a China e forma como produz".