Tanzânia ameaça quem publique conteúdos a promover relações LGBT

“Deixem-me aproveitar esta oportunidade para emitir um aviso a qualquer um que distribua estes conteúdos para a comunidade: uma forte ação será tomada contra qualquer pessoa envolvida”, avisou Nape Nnauye, ministro da Informação da Tanzânia, citado pelo jornal The Citizen.

O governo da Tanzânia manifestou-se esta segunda-feira contra a publicação, nas redes sociais, de conteúdos que promovem relações LGBTQIA+, alertando que os responsáveis poderão sofrer consequências. 

"Deixem-me aproveitar esta oportunidade para emitir um aviso a qualquer um que distribua estes conteúdos para a comunidade: uma forte ação será tomada contra qualquer pessoa envolvida", avisou Nape Nnauye, ministro da Informação da Tanzânia, citado pelo jornal The Citizen.

O ministro explica que a ação visa defender as crianças dos conteúdos impróprios, com descreveu as relações homossexuais. “É responsabilidade de todos, começando pelos pais, responsáveis e escolas, onde as crianças passam muito tempo a estudar”, acrescentou. 

Os administradores de grupos de Whatsapp também podem vir a ser considerados culpados na sequência das medidas legais em vigor. "Após um acompanhamento atento dos vídeos que estão a ser distribuídos, percebemos que através da globalização dos conteúdos em todo o mundo, alguns espetadores de conteúdos pagos viram aquele tipo de conteúdos e distribuíram-nos nas redes sociais", disse o responsável. 

Sublinhe-se que aquele país criou, em março de 2018, um orgão para supervisionar a publicação de conteúdos que promovam a homossexualidade, tem em conta que relacionamentos gay são ilegais, estando as pessoas sujeitas a enfrentar penas de até 30 anos de prisão.