Seguradoras. Indemnizações de 11 milhões para fogos de julho e agosto

A quase totalidade dos prejuízos reportados é referente a seguros de multirrisco, com maior predominância em comércio e indústria (51%) seguido de habitação (37%).

As seguradoras pagaram indemnizações superiores a 11 milhões de euros por danos, cobertos por contratos de seguro, de incêndios em julho e agosto.

O balanço foi feito pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e indica que Leiria foi o distrito com mais sinistros participados nos incêndios de julho e agosto. Já Faro e Aveiro participaram os sinistros com maiores prejuízos, segundo a APS.

A quase totalidade dos prejuízos reportados é referente a seguros de multirrisco, com maior predominância em comércio e indústria (51%) seguido de habitação (37%).

Em finais de agosto, dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) estimavam uma área ardida em espaços rurais em Portugal este ano de 103 332 hectares, devido a um total de 9100 fogos.
Os dados deste ano traduzem o quinto valor mais elevado em número de incêndios e o terceiro maior registo de área ardida desde 2012, apenas superado pelos totais de área ardida em 2016 (118 814) e 2017 (201 876).

Em setembro, a ASF recomendou que as companhias têm de aceitar o seguro obrigatório de incêndio de todos os edifícios em propriedade horizontal e não podem declinar sinistros devido à qualidade dos materiais de construção.