G7 reúne-se amanhã com Zelensky para debater situação da Ucrânia

A confirmação surge após os ataques que ocorreram esta manhã, durante a hora de ponta, em 16 cidades ucranianas, incluindo Kiev, que danificaram edifícios, ruas e também um parque infantil no centro da capital. 

O G7, grupo dos sete países com as maiores economias do mundo, vão reunir-se amanhã, por videoconferência, para debater a situação na Ucrânia, depois de ter sido atacada pela Rússia com mísseis em 16 cidades ucranianas, nomeadamente a capital Kiev.

"Amanhã, terça-feira, 11 de outubro, os países do G7 vão participar numa videoconferência às 14:00 (hora europeia). O chefe da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai participar no início da reunião", anunciou o porta-voz do governo alemão, Steffen Gebeshreit.

Os ataques ocorreram esta manhã, durante a hora de ponta, em 16 cidades ucranianas, incluindo Kiev. O objetivo assumido por Putin para estes ataques era atingir infraestruturas de energia, militares e de comunicação. Foram lançados 83 mísseis, confirmou a ministra da defesa ucraniana, dos quais 43 foram abatidos.

Os que chegaram à Ucrânia danificaram edifícios, ruas e também um parque infantil no centro de Kiev. Segundo a agência Reuters, que citou o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, o edifício onde está instalado o consulado alemão foi atacado por um dos mísseis. Ainda não há informações sobre possíveis mortos ou feridos.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, já reagiu aos ataques, sublinhando que estes atos “não têm lugar no século XXI”. “Condeno-os com a maior veemência possível”, afirmou, reiterando o apoio à Ucrânia e anunciando um pacote de apoio militar adicional da comunidade europeia “está a caminho”.

A Comissão Europeia seguiu a mesma linha de que Borrell, ao considerar que estes ataques "bárbaros" da Rússia são uma forma de confirmar que a Putin "está a optar por uma táctica de bombardear indiscriminadamente os civis".

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