Rapper marroquino preso após denúncias de difamação e de ameaças de morte

Detenção acontece poucos dias após a Justiça marroquina o ter proibido de deixar o país, na sequência das denúncias e acusações apresentadas contra si, nomeadamente por quatro compositores, um jornalista e um polícia.

ElGrande Totó, um ‘rapper’ marroquino, foi preso na segunda-feira pelas autoridades daquele país após ter sido acusado por seis pessoas por difamação e ameaças de morte O músico, cujo verdadeiro nome é Taha Fahssi, "foi detido e ficou sob custódia policial devido à investigação judicial", por esta ter sido ordenada pelo Ministério Público, revelou uma fonte policial à agência de noticias Efe.

A detenção acontece poucos dias após a Justiça marroquina o ter proibido de deixar o país, na sequência das denúncias e acusações apresentadas contra si, nomeadamente por quatro compositores, um jornalista e um polícia.

A primeira queixa, a do jornalista, tinha como base os crimes de “difamação” e “ameaças”, cometidas depois de ter criticado as “letras” do ‘rapper’ numa conferência de imprensa realizada antes do concerto de 24 de setembro, em Rabat.

Nas suas músicas, o artista fala abertamente da relação que tem com as drogas, e que as trouxe da região de Ketama, no norte de Marrocos, onde é cultivada canábis. "Nós fumamos haxixe e depois!", respondeu ao jornalista.

As palavras do rapper sobre o uso de canábis e a sua linguagem e postura rebelde fez com que o porta-voz do Governo marroquino, Mustafa Baitas, considerrasse que a sua atitude ”mina” os  bons costumes".