por Abel Matos Santos
Psicólogo Clínico e ex-dirigente partidário
O Governo socialista fez aprovar uma lei que atribui rapidamente Psicólogo a quem pedir para morrer através da eutanásia. No entanto, o mesmo doente nas mesmas condições se não quiser morrer terá de esperar.
Na pais real e na sociedade atual, cada vez mais as pessoas sofrem com problemas do foro emocional e mental. E isto é transversal a todas as idades e condição social. No mundo atual cheio de tecnologia e redes sociais, a verdade é que estamos cada vez mais isolados, sós e distantes do salutar relacionamento interpessoal, onde olhamos as pessoas nos olhos, as tocamos e com elas criamos relações.
O acesso a cuidados de Saúde Mental em Portugal está cada vez mais distante dos cidadãos, faltam especialistas nas escolas, no SNS e aumenta a procura, agora também nas faixas etárias mais jovens.
Contudo, existem milhares de psicólogos disponíveis para trabalhar nas diversas áreas da saúde mental sem que contudo sejam criadas condições para exercerem. Parece, no entanto, que a exceção seja para ajudarem as pessoas a morrer!? E não a viver!
Ignora-se a importância de ter uma rede nacional de cuidados paliativos que chegue a todos, como se ignorou a proposta do Chega para a criação do cheque de saúde mental, que iria permitir a quem precisa e não tem no SNS, o recurso a profissionais de saúde mental.
É esta uma das prioridades da maioria socialista que a par com a ideologia do género nas escolas para formatar e doutrinar as crianças, propõe que os alunos possam escolher o sexo com que pretendem ser tratados, irem às casas de banho que quiserem, exigindo assim que professores e funcionários os chamem pelo nome que eles quiserem, consoante os dias em que se sintam masculino ou feminino.
A porta aberta ao delírio coletivo está ai… É só entrar!