Pagamentos a setores agroflorestal e das pescas atingem cerca de 640 milhões de euros em outubro

Ministra defende que pagamentos destes apoios atenua “pressão inflacionista sobre os bens alimentares”.

Pagamentos a setores agroflorestal e das pescas atingem cerca de 640 milhões de euros em outubro

O Ministério da Agricultura e da Alimentação fez saber, esta segunda-feira, que efetuou, através do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP), pagamentos aos setores agroflorestal e das pescas num montante total de 639,6 milhões de euros.

“A este montante, é deduzido o valor antecipado em julho, no âmbito do Apoio Excecional de Crise”, lê-se no comunicado da tutela, que especifica os tipos de apoios.

Assim, no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) destaca-se o Regime de Pagamento Base (com 158,7 milhões de euros), o Regime de apoio à Pequena Agricultura (com 29,6 milhões de euros), o Pagamento Específico ao Arroz (com 4,0 milhões de euros), o Prémio por Ovelha e Cabra (com 27,4 milhões de euros), o Prémio por Vaca em Aleitamento (com 44,9 milhões de euros), o Prémio por Vaca Leiteira (com 10,4 milhões de euros), a Reestruturação e Reconversão de Vinhas – VITIS (com 8,7 milhões de euros) e os Fundos Operacionais – Frutas e Produtos Hortícolas (com 3,9 milhões de euros).

Já no contexto do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), o ministério da Agricultura e da Alimentação salienta o pagamento do apoio à Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas (com 126,1 milhões de euros), as Medidas Agroambientais (com 138,9 milhões de euros) e os apoios ao Investimento (com 18,7 milhões de euros).

No âmbito do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos das Pescas (FEAMP), foram realizados pagamentos num montante de cerca de 3,7 milhões de euros no território do Continente. 

Para a ministra Maria do Céu Antunes, “o pagamento atempado destas ajudas permite aos produtores ter estabilidade e reforça a confiança dos consumidores em relação à segurança no abastecimento alimentar, contribuindo para minimizar o impacto da crise no setor primário e atenuando a pressão inflacionista sobre os bens alimentares”.