Professora não aceita orientar doutoramentos de alunos “esquerdistas”

 Universidade Federal do Amapá já reagiu e diz que vai investigar o assunto. 

Sheylla Susan de Almeida, uma professora da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), recusou-se a orientar teses de doutoramento de vários alunos daquela instituição de ensino superior devido a opiniões políticas diferentes da sua, na sequência das eleições presidenciais brasileiras, em que Lula da Silva saiu vitorioso contra Jair Bolsonaro.  

“Não quero esquerdistas no meu laboratório”, terá escrito a professora, numa mensagem para os alunos, de acordo com o jornal brasileiro Extra Globo.

“A UNIFAP não concorda com tal conduta e os factos estão a ser apurados, bem como serão adotadas as providências necessárias”, pode ler-se numa nota da instituição universitária”, pode ler-se num comunicado da universidade, que diz ainda ter tido conhecimento do caso “por meio das redes sociais”. A universidade considera o incidente como “assédio” e diz que irá investigar a história.

 

 

Após a polémica ter sido instalada nas redes sociais, Sheylla Susan de Almeida terá publicado um pedido de desculpas nas suas redes sociais, justificando a sua atitude com o “calor” das eleições.

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