DGS alarga vacinação preventiva de Monkeypox a pessoas de grupos de risco

Norma mantém a elegibilidade dos profissionais de saúde com elevado risco de exposição, envolvidos na colheita e processamento de produtos biológicos de casos de infeção.

DGS alarga vacinação preventiva de Monkeypox a pessoas de grupos de risco

A Direção-Geral da Saúde (DGS) alargou a inoculação aos grupos de pessoas com risco acrescido, que passam a ser consideradas elegíveis para a vacinação preventiva contra a varíola dos macacos. Assim, os profissionais de saúde acrescentaram o “historial de múltiplos parceiros sexuais nos últimos seis meses” aos fatores a considerar durante a avaliação da probabilidade de exposição ao agente infeccioso.

Segundo as novas regras, podem receber a vacina preventiva contra o vírus da Monkeypox os “homens que têm sexo com homens (HSH), mulheres e pessoas trans que façam profilaxia pré-exposição ao vírus da imunodeficiência humana com história de múltiplos parceiros sexuais nos últimos seis meses”.

São ainda elegíveis os HSH e pessoas trans que vivam com VIH e tenham tido múltiplos parceiros sexuais nos últimos seis meses, bem como pessoas destes mesmos grupos envolvidas ligadas ao mercado do sexo e com imunossupressão grave. Além disso, a norma mantém a elegibilidade dos profissionais de saúde com elevado risco de exposição, envolvidos na colheita e processamento de produtos biológicos de casos de infeção.