Um quarto das ambulâncias do INEM do Algarve paradas devido a greve

O número de técnicos de emergência pré-hospitalar está abaixo do desejado e em períodos de maior afluência ao Algarve, o INEM recorre a equipas de outras zonas do país para fazer um reforço

Duas das oito ambulâncias de emergência médica do Algarve estão paradas devido a uma greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar, convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH).

De acordo com Rui Cruz, o dirigente sindical da STEPH, em declarações à agência Lusa, o número de técnicos afetos exclusivamente ao Algarve "não chega a 90" e "não são suficientes para operar os 14 meios do INEM". 

Na sequência da greve, o sindicalista informa que, no turno que decorreu entre as 16h00 de quinta-feira e as 00h00 de sexta-feira, todas as ambulâncias de emergência pré-hospitalar estiveram paradas. 

"Neste momento, desde as 08h00 até as 16h00, temos paradas uma das duas ambulâncias de Quarteira e a de Portimão", afirmou o mesmo. 

Rui Cruz informa ainda que no Algarve há quatro ambulâncias de Suporte Imediato de Vida operadas com médicos e enfermeiros, bem como de apoio à natalidade e uma moto, sendo que, a paragem das duas ambulâncias vai manter-se até às 16h00 e pode "vir a repetir-se" uma vez que há "escassez de técnicos para trabalhar" e uma "indisponibilidade para trabalho extraordinário por via da greve".

O dirigente sindical refere também que o número de técnicos de emergência pré-hospitalar está abaixo do desejado e, que, em períodos de maior afluência ao Algarve, o INEM recorre a equipas de outras zonas do país para fazer um reforço.