Portugal reage à informação da queda de mísseis russos em solo polaco

António Costa e Gomes Cravinho defendem que é preciso esperar por mais dados, mas mostram-se preocupados com consequências.

O primeiro-ministro português também já comentou à notícia sobre a queda de mísseis russos em território polaco, junto à fronteira com a Ucrânia.

António Costa diz que é preciso “aguardar por novas informações”, mas sublinha "Qualquer arma de guerra é letal, deve ser evitada e não deve ser utilizada. É necessário, e como disse a semana passada Zelensky, esta é a hora de se construir a paz". "É preciso evitar novos incidentes", acrescentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, adiantou, à agência Lusa, que a confirmar-se a informação dos mísseis russos terem caído em território polaco, trata-se de “mais uma irresponsabilidade por parte do Presidente Putin, por parte das autoridades russas e que, naturalmente, não ficará sem a devida resposta".

Para o governante, "a solução atual para se inverter e reverter a escalada é a retirada das forças russas dos territórios ocupados desde 24 de fevereiro". "Portanto, esperamos que a Rússia faça isso de forma voluntária porque já percebemos que no terreno começa a haver condições para a Ucrânia obrigar a Rússia a fazer isso, mesmo que a Rússia não o queira", acrescentou.