Shakira também não vai atuar no Mundial, diz imprensa espanhola

Cantora tomou mesma posição que Dua Lipa e Rod Stewart, que rejeitara propostas milionárias para atuarem no evento desportivo.

A tradição pode ter chegado ao fim. Tudo apontava para que Shakira fosse a cabeça de cartaz da cerimónia de abertura do Campeonato do Mundo de 2022, que começa no domingo, no Qatar, como aconteceu em edições anteriores.

No entanto, tendo em conta a controvérsia à volta do evento desportivo, a cantora, de origem colombiana, terá mudado de ideias e não vai dar o arranque ao Mundial.

A notícia foi avançada no “El Programa de Ana Rosa”, em Espanha. "Foi-me confirmado que Shakira não estará na cerimônia da abertura, mas não me disseram se ela terá outro papel durante o Campeonato do Mundo", disse a jornalista Adriana Dorronsoro.  

Já Sandra Aladro, do programa espanhol "Telecinco", disse que falou com representantes da artista e que estes confirmaram que a cantora "não irá". “Seria artista convidada, agora vai ter que mandar um depoimento a explicar toda a situação", afirmou a jornalista espanhola.

Uma das razões para a sua alegada desistência estará relacionada com a pressão dos fãs, que, à semelhança de outros artistas, a criticaram na sequência de várias polémicas que o Qatar está a ser alvo, devido à sposição do país em relação a vários direitos humanos, nomeadamente com a morte de vários milhares de trabalhadores na construção dos estádios que acolherão o evento e aos ataques à comunidade LGBT. 

No início desta semana, Dua Lipa veio pôr fim aos rumores sobre a sua possível atuação na cerimónia de abertura do Campeonato do Mundo de Futebol, anunciando que não estará envolvida no evento. 

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Rod Stewart também revelou ter rejeitado uma proposta de um milhão de euros para atuar no evento.  

Em entrevista ao jornal “The Times”, questionado sobre a possibilidade de tocar ‘The Killing of Georgie’, tema sobre o assassinato de um amigo gay, Stewart respondeu: “Isso teria sido giro. Ofereceram-me muito dinheiro, na verdade. Um milhão de euros para ir lá tocar, há uns 15 meses. E eu disse que não”, revelou. “Não seria certo ir. E os iranianos também não deveriam poder ir, por andarem a dar armas [à Rússia, na guerra contra a Ucrânia]”, acrescentou.