Bolsa D. Manuel de Mello doa 100 mil euros a investigações sobre Lúpus e Alzheimer

O prémio, anunciado na sexta-feira passada pela Fundação de Mello, atribuído em parceria com a CUF, vai atribuir a cada investigador um montante de 50.000 euros para aplicarem nos seus projetos de investigação: um sobre lúpus e outro sobre doença de Alzheimer. 

Os investigadores Patrícia Costa Reis, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e Tiago Gil Oliveira, da Escola de Medicina da Universidade do Minho, são os vencedores da bolsa D. Manuel Mello, das edições 2021 e 2022. 

O prémio, anunciado na sexta-feira passada pela Fundação de Mello, atribuído em parceria com a CUF, vai atribuir a cada investigador um montante de 50.000 euros para aplicarem nos seus projetos de investigação: um sobre lúpus e outro sobre doença de Alzheimer. 

Sublinhe-se que o Lúpus, uma doença autoimune, é uma das 10 principais causas de morte não-traumática em mulheres jovens e associa-se a dor crónica, insucesso escolar, desemprego e menor qualidade de vida. 

Já a doença de Alzheimer, a patologia neurodegenerativa mais prevalente a nível mundial, caracteriza-se por défices cognitivos e ao nível da neuropatologia pela presença de acumulações de proteínas específicas no cérebro que se associam a atrofia de regiões cerebrais como o hipocampo, importante para a memória e aprendizagem. 

A Bolsa D. Manuel de Mello é uma bolsa de investigação anual instituída em 2007 pela Fundação Amélia de Mello, em parceria com a CUF, que visa a premiar os jovens médicos que desenvolvam projetos de investigação clínica.  

A cerimónia dos prémios está marcada para as 11h de sexta-feira, no auditório do Hospital CUF Tejo.