Meghan Markle recorda pensamentos suicidas ao ser distinguida pela forma “heróica” como combateu “racismo estrutural” da família real

“Eu sabia que, se não o dissesse, então iria fazê-lo. Eu já não queria mais estar viva”, disse.

A duquesa de Sussex foi distinguida na gala Ripple of Hope pela forma “heróica” com que se ergueu contra o “racismo estrutural” da família real britânica.

Na entrega do prémio, na terça-feira em Nova Iorque, a duquesa de Sussex recordou os pensamentos suicidas quando estava em Inglaterra, revelação que já tinha feito na entrevista a Oprah Winfrey.

Admitiu que se sentia “envergonhada” por ter tido tais pensamentos suicidas enquanto pertenceu à família real britânica e revelou que inicialmente não queria partilhar o que se estava a passar com o marido, mas acabou por fazê-lo. “Eu sabia que, se não o dissesse, então iria fazê-lo. Eu já não queria mais estar viva”, disse.

“Todos devemos, quando podemos, se nos sentirmos suficientemente corajosos, simplesmente falar sobre as nossas experiências. Isso dá aos outros espaço e coragem para fazer o mesmo, mas, mais do que isso, para sentirmos que não estamos sós”, acrescentou.