Guerra, despedidas e inflação

Muitos capítulos que ficam em aberto para 2023 numa altura em que só se fecha mais um ano. Que, como todos os outros, passou a correr… 

Mais um ano que se encerra. Hora dos balanços – e balanças à parte, que a dieta só começa lá para o Dia dos Reis… no melhor cenário.

Fecha-se 2022, marcado pela invasão à Ucrânia pelas tropas russas. São mais de 10 meses de guerra, iniciada no dia 24 de fevereiro.

Matou-se a covid, num ano de vingança ao regresso quase total à vida como a conhecíamos até 2019. O ano em que largámos a máscara com a facilidade com que a areia passa por entre os dedos.

O mundo fez a última vénia a Isabel II. E despediu-se de tantos outros nomes bem conhecidos de todos. 

No desporto, o universo do ténis viu Roger Federer e Serena Williams a colocar a raquete no saco pela última vez. E também não faltaram lágrimas no adeus. 

Para rematar, um dos maiores e mais polémicos eventos: o Mundial do Qatar, que coroou a Argentina como tricampeã mundial. Serviu ainda como tira-teimas final, com Messi a vencer a batalha contra Cristiano Ronaldo no título de G.O.A.T. (Greatest Of All Times). 

Na indústria cinematográfica, a cena mais conhecida do ano acabou por ser protagonizada em direto. Will Smith ficará para sempre associado à bofetada que atribuiu a Chris Rock durante a cerimónia de entrega dos Óscares.

O ano do regresso dos festivais e das multidões a cantar em uníssono. 

O ano dos casamentos e das festas.

O ano da inflação, dos preços recorde que os combustíveis atingiram, bem como as casas/quartos. O ano dos apoios extraordinários, espelho do estado do país.

O ano da seca e das cheias; sobretudo, e mais uma vez, das alterações climáticas. 

Muitos capítulos que ficam em aberto para 2023 numa altura em que só se fecha mais um ano. Que, como todos os outros, passou a correr… 

Ano novo e 12 desejos na palma da mão.