Protesto dos médicos marcado para o primeiro dia da greve

Os médicos “paralisarão a sua atividade profissional entre as 00h00 do dia 8 de março e as 24h00 do dia 9 de março de 2023”, diz o comunicado do pré-aviso da greve convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a FNAM. 

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou, esta sexta-feira, uma concentração no dia 8 de março junto ao Ministério da Saúde.  

Os médicos "paralisarão a sua atividade profissional entre as 00h00 do dia 8 de março e as 24h00 do dia 9 de março de 2023", diz o comunicado do pré-aviso da greve convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a FNAM. 

A nota refere ainda que os serviços mínimos estão assegurados, com os profissionais de saúde a garantir a prestação de quimioterapia e radioterapia, diálise, urgências internas, atos indispensáveis para a dispensa de medicamentos de uso exclusivamente hospitalar e a imuno-hemoterapia com ligação aos dadores de sangue, recolha de órgãos e transplantes. 

Na mesma linha, ficam também assegurados os cuidados paliativos em internamento, a punção folicular que, por determinação médica, deve ser realizada em mulheres cujo procedimento de procriação medicamente assistida tenha sido iniciado e decorra num estabelecimento do Serviço Nacional de Saúde. 

"Todos os médicos podem aderir livremente à greve, mesmo os que não sejam sindicalizados, pois trata-se de um direito de exercício coletivo cuja declaração é da competência dos sindicatos", adianta também o documento diz o documento.  

Os médicos reinvidicam  a renegociação da carreira médica e respetiva grelha salarial, que inclua um horário base de 35 horas, com atualização remuneratória, a dedicação exclusiva opcional e majorada e a consideração do internato médico como primeiro grau da carreira.