Prisões portuguesas com poucos médicos e resposta baixa à hepatite C

O estudo conta com dados de 36 países da região europeia da OMS – com referência a 2020 – focando-se nas ações nesta área num ano que ficou marcado pela pandemia de covid-19.  

Portugal tem apenas 33 médicos para 49 prisões e menos de 10% de tratamento dos reclusos com hepatite C, segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde sobre Saúde nas Prisões na Região Europeia, que será apresentado esta quarta-feira.  

O estudo conta com dados de 36 países da região europeia da OMS – com referência a 2020 – focando-se nas ações nesta área num ano que ficou marcado pela pandemia de covid-19.  

O objetivo do relatório passa por apresentar o estado do direito de acesso à saúde nas prisões e apresentar melhorias para os indicadores de saúde em contexto prisional. 

No que diz respeito a Portugal, a análise foi coordenada por pontos focais na Direção Geral da Saúde e na Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, enquanto os dados a nível europeu contaram com o contributo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Centro Colaborador da OMS. 

O Ministérios da Saúde, da Justiça e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior são os coanfitriões em Portugal.  

A apresentação do programa contará com de painéis de debate sobre o contributo deste instrumento e dos dados recolhidos para o aperfeiçoamento das políticas de saúde no sistema prisional.