Governo quer usar imóveis de ministérios para aumentar oferta de habitação em Lisboa

Aprovadas em conselho de ministros as obras de adaptação da sede da CGD para concentração de gabinetes do Governo.

O Governo aprovou, esta quinta-feira em Conselho de Ministros a despesa das obras de de beneficiação e adaptação do edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, com vista à concentração física de entidades públicas neste edifício. 

“Desta forma, estima-se uma poupança de cerca de 800 mil euros por ano, em rendas atualmente pagas pelo Estado a privados, e cerca de 5 milhões de euros por ano em encargos com a gestão de serviços como segurança, manutenção, limpeza, jardinagem, fornecimento de energia elétrica e fornecimento de água”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo anunciou também que “os imóveis públicos que serão desocupados – avaliados em cerca de 600 milhões de euros – poderão ser objeto de rentabilização, visando contribuir para o objetivo de reforço da oferta habitacional”.

Para o Executivo, “a concentração de serviços e gabinetes num único espaço físico potencia sinergias, estimula a criação de redes de comunicação mais próximas, sedimenta o trabalho colaborativo e permite ganhos de eficiência na gestão dos imóveis utilizados pelo Estado”.

No mesmo Conselho de Ministros foi ainda aprovada a nomeação de Nuno Filipe Abrantes Leal da Cunha Rodrigues para presidente do conselho de administração da Autoridade da Concorrência.

Consulte o comunicado na íntegra.