Infarmed proíbe a exportação de 130 fármacos

A autoridade garante contínuo e adequado acesso a medicamentos e sublinha que esta proibição se aplica aos medicamentos incluídos na lista e não a medicamentos fabricados para exportação

A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) proibiu a exportação de 130 medicamentos de várias categorias e substâncias ativas, como o ibuprofeno, insulina ou paracetamol, menos sete do que em fevereiro, segundo uma circular informativa esta segunda-feira divulgada, avança a Lusa.

A circular informativa divulgada pelo regulador nacional, que entra em vigor na terça-feira, atualizou os fármacos que estão proibidos de serem exportados temporariamente, uma lista que é feita mensalmente de forma a incluir os medicamentos em rutura no mês anterior e cujo impacto tenha sido considerado médio ou elevado conforme o regulamento de disponibilidade.

A lista atualizada esta segunda-feira contém 130 apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas, como vários medicamentos para a diabetes, incontinência urinária, antibacterianos, antipsicóticos, anti-inflamatórios intestinais, analgésicos e antipiréticos, antiepiléticos e anticonvulsivantes e vacinas contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa, Vacina contra a hepatite A, Vacina viva contra o rotavírus e a hepatite B.

O Infarmed explica que esta proibição serve para assegurar o abastecimento do mercado nacional após a ocorrência de uma rutura e aplica-se a todos os intervenientes do circuito, incluindo aos fabricantes.

A autoridade garante contínuo e adequado acesso a medicamentos e sublinha que esta proibição se aplica aos medicamentos incluídos na lista e não a medicamentos fabricados para exportação