Ana Obregón: mãe aos 68 anos

Depois de Alejandro Lecquio, o primeiro filho de Ana Obregón, ter morrido de cancro aos 27 anos, em 2020, a apresentadora, atriz e produtora espanhola foi mãe da pequena Ana. No entanto, o caso tornou-se ainda mais polémico em Espanha porque o esperma terá partido do filho falecido de Obregón.

A atriz, apresentadora e produtora Ana Obregón está a protagonizar uma das histórias do ano. Pelo menos, uma que está a dar que falar em Espanha e um pouco por todo o mundo. Através de uma barriga de aluguer, a mulher de 68 anos tornou-se mãe de uma menina. Esta é a segunda filha de Obregón, depois de Alejandro Lecquio, que nasceu da relação com Alessandro Lecquio, ter morrido em maio de 2020, aos 27 anos, na sequência de um cancro. Obregón foi a Miami buscar a menina há poucos dias e passou quatro dias sozinha a aguardar o parto. No dia 18 de março, a apresentadora completou 68 anos e, no dia 20, a menina nasceu. No dia 22, Obregón saiu com a recém-nascida nos braços, que tem o mesmo nome da mãe, Ana. Obregón fez os primeiros comentários no seu perfil oficial no Instagram, onde conta com mais de um milhão de seguidores. 

Publicando a capa da revista Hola!, escreveu uma mensagem curta: «Fomos apanhadas!! Uma luz cheia de amor chegou à minha escuridão. Nunca mais estarei sozinha». A acompanhar o texto estavam dois hashtags, «Bem-vinda ao mundo» e «Estou a morrer de amores». 

A revista explica que Obregón alugou um apartamento com vista para o mar para passar os primeiros dias com a recém-nascida e, quando terminar todos os trâmites legais, retornará a Espanha. Apenas as suas irmãs, Celia – que depois disse que todos estão «em choque» – e Amália, e o seu ex-companheiro e pai do seu filho, Alessandro Lecquio, sabiam dessa decisão, conta o El País, sendo que Lecquio explicou no programa onde colabora que sabia desta decisão, mas que prefere o silêncio: «Com todo o carinho pessoal e o máximo respeito profissional, espero que compreendam que não estou vai dizer qualquer coisa, nem agora, nem nunca». O El País narra igualmente que os últimos cinco anos foram os mais difíceis da vida de Ana Obregón. No início de 2018, o seu filho foi diagnosticado com cancro, que a família tentou curar em Espanha e nos EUA, e do qual ele acabou por morrer, em maio de 2020, «no meio da pandemia, que a fez sofrer praticamente sozinha». Um ano depois, a sua mãe, Ana María Obregón Navarro, morreu aos 95 anos. Por fim, em setembro também ficou sem o pai, o empresário Antonio García Fernández, falecido aos 96 anos.

Importa referir que, em Espanha, a ministra da Igualdade, Irene Montero, considerou a gestação de substituição a troco de dinheiro «uma forma de violência contra as mulheres», que se alimenta da pobreza das grávidas. 

María Jesús Montero, chefe do Tesouro, constatou que a prática consiste na «exploração do corpo da mulher». «Não há debate», afirmou a ministra da Ciência, Diana Morant. «Em Espanha o regulamento é muito claro: garante que as mulheres se tornem o fim de si mesmas e não um meio para o fim de outras pessoas».
Mãe ou avó? A nova polémica

Mas não é esse o único motivo pelo qual o nascimento da filha de Obregón está a gerar polémica. A socialite Carmen Lomana deixou claro: «Estou certa de que a barriga de aluguer foi inseminada com o esperma do filho [de Ana Obregón]. Tenho a certeza porque é a única forma de isto fazer sentido», declarou nos últimos dias, no programa Espejo Público. 

Carmen Lomana diz que a atriz «vai ser avó e [Aless] Lequio também». «Penso que ela, no seu desespero, terá pensado que esta era uma forma de continuar a ter o filho». Apesar de estas declarações terem sido muito polémicas nas redes sociais, a comentadora voltou a afirmar, mas à Europa Press. «Tenho 99% de certeza que esta gravidez com recurso a barriga de aluguer aconteceu com o esperma congelado de Alejandro».