Clérigo muçulmano assassinado no norte do Irão

Soleimani também havia sido representante pessoal do líder supremo iraniano, ‘ayatollah’ Ali Khamenei, na província iraniana do Sistão-Baluchistão.

Após um ataque realizado por um homem, esta segunda-feira, o 'ayatollah' Abbas Ali Soleimani, de 75 anos, foi baleado e assassinado em Babolsar, cidade no norte do Irão. O atacante foi depois detido pelas autoridades.

Um dos responsáveis pela segurança política da província de Mazandaran, Ruhola Selagi, declarou que "o agressor foi detido graças aos esforços do dispositivo de segurança", segundo a agência de notícias iraniana Mehr, contudo, até ao momento, as autoridades ainda não divulgaram mais detalhes sobre a morte do 'ayatollah', nem há qualquer reivindicação de responsabilidade pelo ataque.

Soleimani também havia sido representante pessoal do líder supremo iraniano, 'ayatollah' Ali Khamenei, na província iraniana do Sistão-Baluchistão.

O clérigo xiita i, de 75 anos, era um dos 88 membros da Assembleia de Peritos, um órgão composto por 88 religiosos eleitos por oito anos por sufrágio universal direto de um grupo de candidatos aprovados pelo Conselho de Guardiões, responsável pela nomeação do líder supremo, a autoridade máxima no Irão, e supervisionar o seu trabalho, tendo poderes constitucionais para nomear outra pessoa se julgar necessário.

Em abril de 2022, um ataque realizado por supostos 'jihadistas' na cidade sagrada de Mashhad (nordeste) causou a morte de outros dois clérigos xiitas.