Após comparar vacinas ao Holocausto, deputado é expulso do Partido Conservador britânico

O britânico criticou a expulsão com base em “falsos pretextos”, o que, na opinião dele, “apenas confirma a cultura de corrupção, conluio e encobrimento que assola o sistema político”.

O deputado Andrew Bridgen foi expulso do Partido Conservador britânico depois de ter comparado a campanha de vacinação contra a covid-19 ao Holocausto.

Bridgen foi suspenso em janeiro, enquanto, paralelamente, a Câmara dos Comuns o sancionou por violar as regras de influência sobre o Governo, e, agora, é expulso do partido "por recomendação de um painel disciplinar", que revelou que este tem 28 dias a partir dessa data para apresentar um recurso.

O britânico criticou a expulsão com base em "falsos pretextos", o que, na opinião dele, "apenas confirma a cultura de corrupção, conluio e encobrimento que assola o sistema político".

"Critiquei abertamente o programa de vacinação e o partido fez questão de fazer de mim um exemplo. Estou feliz com a minha nova liberdade", afirmou Bridgen, que continua em funções como independente, em comunicado.

Em janeiro, quando anunciou a suspensão do deputado, o Partido Conservador alegou que "a desinformação em torno da vacinação causa danos e custa vidas".

No entanto, apesar desta expulsão e de terem perdido alguns deputados em eleições parciais, os Conservadores continuam a ter uma maioria absoluta.