O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido, esta sexta-feira, em Londres, pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, que revelou que o Reino Unido vai contribuir para o Fundo Amazónia, um investimento de 80 milhões de libras, cerca de 500 milhões de reais (92 milhões de euros).
"Temos muitos interesses em comum, seja reforçar a relação comercial e económica, mas também combater as alterações climáticas", revelou Sunak, anunciando que pretende "investir no Fundo Amazónia por respeito à sua liderança".
Lula confessou que, para além de ter viajado para assistir à coroação do Rei Carlos III, pretendia também "restabelecer a normalidade nas relações entre o Brasil e o Reino Unido".
"Esse nosso encontro é a retomada da relação do Brasil com o mundo. O Brasil ficou isolado durante quase praticamente seis anos e nós queremos retomar uma discussão comercial porque acho que há uma possibilidade enorme de crescer", afirmou o Presidente brasileiro, reiterando ainda o compromisso de parar a desflorestação na Amazónia até 2030, mas urgiu o cumprimento dos acordos climáticos pela comunidade internacional.
"Os países mais pobres precisam de ajuda para manter a floresta em pé", vincou.
O Fundo Amazónia foi criado por Lula da Silva, em 2009, como forma de ajudar no combate à desflorestação e aumentar a fiscalização