Ataque de Israel em Gaza mata 2 palestinianos e eleva total de vítimas mortais para 15

Esta ofensiva, inicialmente, visava três altos dirigentes do grupo Jihad Islâmica Palestiniana (JIP), estas vítimas mais recentes, segundo a organização, não pertençam a este grupo. 

Um nova ataque de Israel em Gaza, na tarde de terça-feira, matou dois milicianos palestinianos, elevando assim o total de mortes dos ataques aéreos de Israel para 15.

Esta ofensiva, inicialmente, visava três altos dirigentes do grupo Jihad Islâmica Palestiniana (JIP), estas vítimas mais recentes, segundo a organização, não pertençam a este grupo. 

O Ministério da Saúde da Palestina confirmou a morte de dois milicianos nesta mais recente vaga de bombardeamentos, numa escalada de violência que levou o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mohammad Shtayyeh, a suspender uma visita oficial à Arábia Saudita

"Shtayyeh cancelou a visita a Jidá devido à contínua agressão israelita contra o nosso povo", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano. Nesta visita, o governante iria participar nas reuniões anuais do Banco Islâmico de Desenvolvimento (BID).

O ataque aconteceu horas após um grande bombardeamento do exército na Faixa de Gaza, no que um porta-voz militar descreveu como um "assassínio seletivo" que tinha como alvo três líderes do JIP em Gaza, e que também  provocou a morte de 10 civis, entre eles quatro mulheres e quatro crianças, e vários feridos.

Segundo o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, os três membros do JIP mortos "estavam envolvidos em atividades terroristas e planeavam novos ataques", 

Hagari descreveu que "estamos totalmente prontos para conter e contra-atacar" eventuais ataques a partir de Gaza, referindo ainda que esta ofensiva estava a ser preparada desde a semana passada, quando as milícias de Gaza lançaram mais de 100 foguetes.