Eduardo Vítor Rodrigues nega que militante do PS tenha sido contratado pela autarquia de Gaia

“É lamentável e inqualificável que seja possível pôr em causa o bom nome do Município de Gaia e do seu Presidente, numa campanha incessante que prejudica a confiança dos cidadãos na instituição e em todos aqueles que diariamente trabalham para melhorar a qualidade de vida dos Gaienses”, disse o autarca. 

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, disse esta sexta-feira que António Fernando Silva Oliveira “não pertence, nem nunca pertenceu, ao quadro de pessoal da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia”, desmentindo, assim, que o militante do PS e ex-presidente da Junta de Freguesia de Vitória tenha sido contratado pela Câmara de Gaia. 

Em comunicado, publicado na sua página do Facebook, o autarca adianta que “o cidadão em causa fez pedido de mobilidade de outra autarquia” para a Câmara de Gaia, pedido esse que “foi rejeitado, o que a lei permite”, e, depois, “concorreu a um concurso para assistente técnico na Câmara de Gaia (e NUNCA de técnico superior), tendo ficado em segundo lugar, com uma classificação bastante inferior ao primeiro classificado”, pode ler-se na nota.  

“Por isso, que fique claro, o trabalhador NUNCA foi funcionário da Câmara Municipal de Gaia. Que fique também claro que não foi exercida qualquer influência para o desenrolar dos concursos, como se demonstra pelo simples facto de o referido senhor não ter vencido o concurso. É completamente normal que, perante dúvidas, as entidades judiciárias obtenham elementos que permitam esclarecer o caso, como acreditamos que foi o que aconteceu”, diz ainda o autarca, acrescentando que “quem não deve não teme”, estando a aguardar que “a justiça faça o seu trabalho”.  

"É lamentável e inqualificável que seja possível pôr em causa o bom nome do Município de Gaia e do seu Presidente, numa campanha incessante que prejudica a confiança dos cidadãos na instituição e em todos aqueles que diariamente trabalham para melhorar a qualidade de vida dos Gaienses”, disse ainda.  

Eduardo Vítor Rodrigues fala ainda de um “ataque político ou pessoal”, algo que só “o tempo dirá”. Até lá, “o Município de Vila Nova de Gaia mantém-se tranquilo, confia na Justiça e aguarda os próximos desenvolvimentos destes processos”.